sábado, 20 de novembro de 2010

Painho

Não sei quando nem como passei a chamá-lo assim; acho que foi por brincadeira do Mauzinho.
Lembro-me dele chegando em casa depois do trabalho, já à porta se agachava para que pudéssemos correr e abraçá-lo. Ainda hoje, bem crescidinha, sinto ímpetos de fazê-lo, tal a alegria de vê-lo “toda segunda”, recebê-lo em minha casa.
Homem de caráter firme e modos serenos, discreto como ele só – como muito poucos – respeitador genuíno da individualidade e idiossincrasia alheias.
Sorriso franco disposto a doar. Paciência disposta. Se o vi nervoso em minha vida, foram três ou quatro vezes, todas graças a mim! Disposto a perdoar.
Teimoso, porém adapta-se a mudanças; com elas muda também, cresce como pessoa, deixa-se aprender. Entretanto os princípios permanecem, guiados pelo amor, filho fiel de meus avós. Filha fiel também é o que almejo ser, exemplo vivo que não se pode ignorar.
Inteligência inigualável simplesmente, muito respeitado por isso e também pelo bom senso.
Alegre, de poucas palavras, objetivas e bem humoradas. Fácil de conviver.
Companheiro incansável das horas menos fáceis.
Que mais posso dizer? Este é meu pai!!
Parabéns, Painho, obrigada por você existir!!

Paula
08/08/10

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