sábado, 20 de novembro de 2010

Da Intimidade com Deus


Sabe aqueles dias em que você está alegre, leve, de bem com a vida? Pois é. Hoje foi um destes dias.


Deitei-me para dormir e, quando vi, estava conversando com Deus, chamando-o de Pai querido, amado, e “que vontade de Te abraçar e agradecer por tudo deste dia, por esta vida, tudo mesmo dela, as coisas boas, as ruins, as questionáveis, durante todos estes anos de ricas vivências...”


Quando não estou muito bem, ao me deitar imagino que estou aconchegada no colo d’Ele, e Ele acaricia meus cabelos; lembra-me o salmo 17, que diz, “guarda-me como à menina dos olhos, esconde-me à sombra de tuas asas...”


Sei da intimidade que Deus tem comigo. “Senhor, eu sei que Tu me sondas”; que provas o meu coração, visitas-me de dia e de noite, perscrutas  meu âmago e de tudo sabe, meus pensamentos, minhas ações, minhas omissões. Nada lhe pode ser escondido, nem mesmo aquilo que até a mim me escapa.


E isso não chega a ser um problema: adooooro que Deus me conheça, que possa saber tudo de mim, minhas fraquezas, o que me faz feliz, o que me deixa triste; adooooro quando me fala, por meio de um sonho, por meio de terceiros, por meio de um pensamento e peço, ainda como no salmo 17, “dirige os meus passos nos teus caminhos, para que as minhas pegadas não vacilem...”


Pergunto-me então a respeito da intimidade que eu tenho mantido com Deus: quanto o conheço, quanto sei sobre Ele? Quanto entrego minha vida verdadeiramente a Ele? Pouco, talvez, tenho que admitir.


Acho que é necessário discutir com Ele, conversar sobre os diversos assuntos da vida, que são tantos, tentar ouvi-Lo em Suas respostas, estudá-Lo... Saber da alegria de amar, da profundidade do compreender. Orar
então deixa de ser uma obrigação – fica espontâneo, necessário; gente, porque será que ao lidarmos com Deus tem que estar tudo sempre tão carregado de culpa, de obrigações, de medo, de regras rígidas, às vezes me parece assim uma coisa tão pesada, tão arrastada, medonha até... O contato com Deus deve ser leve, cheio de vida, de graça, de cor, de alegria, do amor que sempre nos ensinou e que nos esforçamos tanto para praticar. O Amor cria as regras por si só, isso é tudo meio espontâneo, se se segue o principal  mandamento – o resto, a meu ver, é pura conseqüência.


Tive que levantar de minha cama para poder escrever alguma coisa, foi só este pouquinho, para assim depois conseguir dormir melhor...


Amores, que o Perdão possa fazer flutuar o nosso coração, e que nossa fé possa ser vivida de uma forma feliz e verdadeira, fluindo de dentro de nós. Isso vem da intimidade com Deus e da vivência do Amor, nada mais. Procuremos ser íntimos d’Ele, como de um amigo!! Mais um pouco, até!! E poderemos ver que milagres o Senhor realiza sobre o nosso estado de espírito, nosso modo de ver a vida e sobre as pessoas que vivem ao nosso lado!


Boa noite a todos, e que a bênção de Deus possa cair ricamente na caminha de cada um, para que durmam como uma criança!!


Beijos,

            
Paulinha.

  BH, 02 de março de 2009.

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