- 12 a 15 pitangas maduras;
- 2 colheres de sobremesa de açúcar;
- 60 ml de boa cachaça;
- Gelo em cubos.
Primeiramente, amasse as pitangas e o açúcar em um copo próprio para caipirinha. Depois, acrescente o gelo e a cachaça. Mexa bem. Está pronta.
MEU PERFUME SE CHAMA PITANGA.
É da Natura.
Há anos eu o uso.
Mesmo antes do meu aniversário que se aproxima, já me presentearam com um novo frasco.
Os perfumes falam muito da personalidade da gente. Há aqueles que preferem os mais adocicados, ou então fragrâncias bem fortes. O meu não é nem, nem outro. Parece comigo.
Quis fazer uma apologia à fruta, da qual gosto muito.
Na casa de meus pais há, se não me engano, 3 pitangueiras plantadas em vasos, que dão frutos.
Trata-se de uma fruta que, madura, torna-se vermelha, apesar de haver pitangas de outras cores. Seu nome, em tupi-guarani, tem este significado, vermelho..
Até que se torne madura, passa pelo estágio de várias cores. Camaleoa.
Vermelho, cor das paixões. Sim, sou dada a paixões, e como!!
Apaixono-me por pessoas, por músicas, poesias, sou uma apaixonada pela vida, coração arrebatado!
Sabor agridoce, como deve ser. Misturado. Tudo junto.
Contém antioxidantes e várias vitaminas. Nutritiva, como deve ser. Já eu, tento nutrir a alma, não só o corpo. A minha e a alheia, se é que isto é possível.
Adapta-se a vários climas, resiliente, como eu.
Tem formato arredondado, com gomos. Sim, várias Paulas em uma só.
É ótima para fazer sucos e comer naturalmente, assim como em licores e geleias.
Grandes autores da nossa literatura se deixaram seduzir pela Pitanga. Reza a lenda que o livro “Casa-Grande e Senzala”, de Gilberto Freyre, foi escrito durante uma safra de pitanga. Freire gostava tanto da fruta que criou o conhaque de pitanga, bebida a base de cachaça pernambucana e, claro, da fruta. Quem também utilizou o fruto vermelho nos textos foi Machado de Assis (Quincas Borba), Guimarães Rosa (Sagarana) e José de Alencar (Iracema).
Então, Cai-Pitanga!!
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