Percorrendo o caminho que leva a mim mesma, e a você também!! Na vida, é fundamental acreditar!!!!
sábado, 5 de dezembro de 2020
Viver... é isso... (Hamlet)
quinta-feira, 3 de dezembro de 2020
Tem mulher que...
Eu poderia ter escrito isso...
quarta-feira, 2 de dezembro de 2020
terça-feira, 1 de dezembro de 2020
Esperança
A espera - E como começar dezembro...
COMO
COMEÇAR DEZEMBRO
Este foi um
ano de esperas. Esperamos a pandemia passar, as coisas melhorarem, o comércio
reabrir, a vacina surgir.
Mas, sim, a
vida não parou; nunca pára. Temos que esperar vivendo, realmente.
Hoje ganhei
meu dia. Levantei cedo, o que não é meu costume, porque um rapaz da NET veio
resolver um problema de internet. Nesse ínterim, o Celestino, síndico do meu
prédio, me convidou a plantar uma árvore, pensem bem! Mas que agradável
surpresa!!
Fazendo um
aparte, o que eles não sabem, o Celestino e a Deborah, sua esposa, é o quanto
os amo e admiro. Que prazer é fazer parte de seu rol de amigos e ser sua
vizinha. Deus me deu a gentil oportunidade de conviver harmoniosamente com
vizinhos de mais cinco apartamentos além do meu, num condomínio bem pequeno e
simples. Não desejo mais do que isso. Quem desejaria? Paz e harmonia, amizade,
isso é tudo!
Bem, mas dizem
que na vida se deve ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore. Já
tive a oportunidade de plantar uma ameixeira no sítio da minha amiga Marialice,
mas ela, a ameixeira, não vingou; foi uma pena! Enfim, tive uma filha linda e
adorável e ontem recebi da editora a mensagem de pré-venda do meu livro. Mas
que emoção, e que felicidade!! Hoje inicio o dia plantando uma árvore. Uma
árvore com história, como deve ser. Tudo tem sua história.
Celestino me
falou de seu sogro, Sr. Paraízo, que gosta de antiguidades. Tudo de boa
qualidade, e tudo com uma história por trás; é disso que ele gosta. Acredito
que as coisas trazem consigo uma energia. Que sejam boas, espero.
Pois bem,
trata-se de um “Pau Ferro”, uma árvore encontrada no Brasil e na Bolívia, que
tem a copa rendada e deixa o sol passar por entre suas folhas. Meu querido
vizinho ganhou a semente da planta de um aluno, há algum tempo. Plantou-a no Morro
do Chapéu, onde Sr. Paraízo tem um terreno, e onde minha primeira cadelinha, a
Pérola, está enterrada juntinho com outras cachorrinhas que o lindo casal já
teve. A árvore não cresceu muito, pois o terreno tem muito minério, a raiz não
consegue penetrá-lo e ficou ali somente onde tinha terra. Queríamos muito
plantar uma árvore aqui atrás no prédio; temos uma, mas tivemos que podá-la
quase por completo, pois quando ela dá frutinhos, os morcegos aparecem e sujam
toda a área de trás do prédio com suas fezes carregadas de sementes, além de
entrarem e saírem do apartamento dos vizinhos, sem cerimônia alguma.
Enfim,
plantamos a árvore. Vai substituir a outra.
Ficamos ali
fora batendo papo, jogando conversa fora e sonhando. É do sonho que nasce a
realidade, é com planos que as coisas se transformam. Quem sabe um dia faremos
um banheirinho ali fora, para os funcionários ou para quando resolvermos fazer
um churrasquinho com a galera. Um tanque para a limpeza. Quem sabe, ainda,
construiremos pequenos banheiros ao lado deste primeiro, um em cima do outro,
até o terceiro andar, fazendo o nosso quarto, o maior do apartamento, se
transformar em uma suíte... Quem sabe, quando trocarmos as janelas para
alumínio, eu faça uma porta que comunique meu quarto, que fica no térreo e no
fundo do prédio, com esta gostosa área externa...
Acabamos
querendo arranjar vasos maiores, bem maiores, de concreto, para replantar as
plantinhas que temos ali fora: dois pés de mexerica, dois abacateiros, duas
plantas com folhas coloridas que não sei nomear, uma pitangueira. E, ainda,
replantar uma das árvores plantadas ali em um vaso, no passeio, do lado de fora
do condomínio...
Como é bom
sonhar! E fazer acontecer. Esperar o ano passar, vivendo. Na esperança.
Passamos então a falar de pés de jaca. No clube Albert Scharlet, que frequentávamos na
infância, eu e minha família, localizado em Sabará, tinha muitos deles. E o doce de jaca era um dos preferidos do meu avô, em calda. Celestino falou de alguém que o fazia
cristalizado.
Daí partimos para sabores exóticos, comidas indianas e tailandesas. Aquele sabor que "nunca senti", o interessante da novidade. Chegamos a viagens à Índia e tudo o mais.
As histórias
compõem nossa própria história, fazem uma renda rica, como as folhas da árvore
que plantamos, entremeadas pela nossa própria luz, perfazendo nossa
personalidade.
Começo o
dia, e começo este dezembro, brindando à amizade, que deem frutos, ou folhas
viçosas em nossas vidas, pois não há coisa melhor neste mundo!
Obrigada,
Celestino! Que alegria!
Paula Mendes
01/12/2020
QUEM SOU
Se me perguntarem quem sou, talvez eu me demore na resposta. Não por não saber, mas porque carrego em mim tantas versões de mim mesmo. Sou o...
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