quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Gracias

 


 

O vento bate, bate, bate

Na janela do meu ser

Molhada de orvalho, e sereno

Vidraça embaçada

Me impede de ver

Tempo tórrido que evoca tempestades

 Grossas nuvens

A escurecer a paisagem

Chove por dentro

Rios se enchem

Margens extravasam

Enchentes que vazam pelos olhos

Dentro há um fogo

A anunciar queimadas

Quer queimar o passado

A chuva não o permite.

Dentro há um sol

Que renasce dia a dia

Graças a todas as manhãs

Que pregam os recomeços

Graças às segundas chances

Às boas escolhas

Às novas pessoas

E novas risadas

Graças ao alvorecer

E às chuvas fininhas

Ao sol de mansinho

À grama molhada

De sereno e de orvalho

Graças à lua que existe

Na escuridão da noite da alma

Graças às graças da vida

Às graças concedidas

E graças à frase que insiste:

Gracias, gracias a la vida.


Páula Mendes

21/10/21

9 comentários:

  1. Isso msm qrida, e sempre: GRACIAS, GRACIAS A LA VIDA! Gd bj! Sdds 😘🌷

    ResponderExcluir
  2. Oi Paulinha,que lindo!Adorei conhecer um pouco do seu lado poético!continue assim, porque esse dom é pra poucos.👏😍🥰

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada, mas não sei quem fez o comentário, queria saber...

      Excluir
    2. Sou eu Paulinha, Regina cabeleireira.

      Excluir
    3. Oh, Régis, que bom vc aqui!!
      Adorei!!
      Mil beijos!!!

      Excluir

OU ISTO OU AQUILO

Ou isto ou aquilo Ou se tem chuva e não se tem sol, ou se tem sol e não se tem chuva! Ou se calça a luva e não se põe o anel, ou se põe o an...