O vento bate, bate, bate
Na janela do meu ser
Molhada de orvalho, e sereno
Vidraça embaçada
Me impede de ver
Tempo tórrido que evoca tempestades
Grossas nuvens
A escurecer a paisagem
Chove por dentro
Rios se enchem
Margens extravasam
Enchentes que vazam pelos olhos
Dentro há um fogo
A anunciar queimadas
Quer queimar o passado
A chuva não o permite.
Dentro há um sol
Que renasce dia a dia
Graças a todas as manhãs
Que pregam os recomeços
Graças às segundas chances
Às boas escolhas
Às novas pessoas
E novas risadas
Graças ao alvorecer
E às chuvas fininhas
Ao sol de mansinho
À grama molhada
De sereno e de orvalho
Graças à lua que existe
Na escuridão da noite da alma
Graças às graças da vida
Às graças concedidas
E graças à frase que insiste:
Gracias, gracias a la vida.
Páula Mendes
21/10/21
Isso msm qrida, e sempre: GRACIAS, GRACIAS A LA VIDA! Gd bj! Sdds 😘🌷
ResponderExcluirSaudades também, meu amor!!
ExcluirAmei! Arrasando como sempre. Bjos
ResponderExcluirObrigada, meu lindo!!
ExcluirOi Paulinha,que lindo!Adorei conhecer um pouco do seu lado poético!continue assim, porque esse dom é pra poucos.👏😍🥰
ResponderExcluirObrigada, mas não sei quem fez o comentário, queria saber...
ExcluirSou eu Paulinha, Regina cabeleireira.
ExcluirOh, Régis, que bom vc aqui!!
ExcluirAdorei!!
Mil beijos!!!
Adorei tbm!Mil bjos!
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