quarta-feira, 24 de março de 2021

Infinito




"Que é isto que aperta meu peito ? 
Minha alma quer sair para o infinito, 
ou a alma do mundo quer entrar em meu coração ?"

Rabindranath Tagore

terça-feira, 23 de março de 2021

NO TE RINDAS





"No te rindas, aun estas a tiempo
de alcanzar y comenzar de nuevo,
aceptar tus sombras, enterrar tus miedos,
liberar el lastre, retomar el vuelo.

No te rindas que la vida es eso,
continuar el viaje,
perseguir tus sueños,
destrabar el tiempo,
correr los escombros y destapar el cielo.

No te rindas, por favor no cedas,
aunque el frio queme,
aunque el miedo muerda,
aunque el sol se esconda y se calle el viento,
aun hay fuego en tu alma,
aun hay vida en tus sueños,
porque la vida es tuya y tuyo tambien el deseo,
porque lo has querido y porque te quiero.

Porque existe el vino y el amor, es cierto,
porque no hay heridas que no cure el tiempo,
abrir las puertas quitar los cerrojos,
abandonar las murallas que te protegieron.

Vivir la vida y aceptar el reto,
recuperar la risa, ensayar el canto,
bajar la guardia y extender las
manos,
desplegar las alas e intentar de nuevo,
celebrar la vida y retomar los cielos,

No te rindas por favor no cedas,
aunque el frio queme,
aunque el miedo muerda,
aunque el sol se ponga y se calle el viento,
aun hay fuego en tu alma,
aun hay vida en tus sueños,
porque cada dia es un comienzo,
porque esta es la hora y el mejor momento,
porque no estas sola,
porque yo te quiero."

Mário Benedetti 

PARA TODOS OS AMIGOS, NESTE MOMENTO DIFÍCIL QUE ENFRENTAMOS, EM ESPECIAL PARA MINHA LINDA FILHA STELLA MAYA.

quinta-feira, 18 de março de 2021

Consciência




"Ao tomar consciência do que estávamos fazendo, é possível se arrepender e se transformar, porque quem estava ali desperdiçando tempo, lutando por coisas inúteis, não era você em sua totalidade. Era um aspecto da sua personalidade, um ego disfuncional. E, quando você percebe isso, uma luz se acende em você. Então, “perceber quem você é” é o grande desafio."

Sri Prem Baba

sábado, 13 de março de 2021

Refletindo...

 


 

REFLETINDO...

Julgamos o outro pelo que somos. Quando falamos do outro, estamos falando de nós mesmos; quando pensamos algo sobre o outro, na verdade nos remetemos nada menos do que a nosso próprio ser...

Preferiria não julgar, nunca. Ainda não consegui chegar lá.

Encontramo-nos em meio a uma pandemia, e no pior momento dela até então. Temos a responsabilidade, não só para com a sociedade como para conosco mesmos, de fazer todo o possível para evitar a propagação do tão falado vírus. Lavar as mãos, evitar contato, usar o álcool em gel e as máscaras, manter a distância e o isolamento social tanto quanto possível.

Há aqueles que negam a situação; há aqueles que estão tão cansados de tanto isolamento e solidão que saem às ruas como se não houvesse amanhã e, desta forma, talvez não haja mesmo, para alguns de nós... O fato é que há festas clandestinas, desrespeito ao uso das máscaras e ao próximo, desinformação e teimosia, por assim dizer. Para não dizer mais.

Não pretendo julgar ninguém. Muitos ainda não se conscientizaram. Outros tentam, com aquela atitude, descarregar todo o estresse que estão vivendo, sem se dar conta de que podem trazer o famigerado vírus para dentro de seus próprios lares.

O governo se contradiz e sua atitude não condiz com a expectativa, com o necessário, com a responsabilidade que lhe é própria. Nós, por nossa vez, assistimos perplexos a tudo, sem nos manifestarmos de forma mais expressiva e enfática. Cada um tem seus próprios motivos, seus próprios limites e limitações.

Cada um, ademais, tem seu próprio grau de evolução, isso é individual.

O que não quero e não posso esquecer é que existe um pedaço de Deus em cada um. Ainda que a centelha seja embrionária porque não recebeu a devida atenção, todos nós a trazemos aqui dentro. “Deus aqui, Deus ali”. Ainda que não acreditemos nela. Cada um tem que ser respeitado e aceito tal qual é e está. Ao mesmo tempo, a imposição pacífica e gentil nos põe em movimento e pode nos conduzir a um caminho diferente. Lembre-se de Gandhi.

Queremos a paz para a humanidade, assim como a saúde física, mental e espiritual. Queremos o crescimento e o bem do planeta e de todas as criaturas. Que podemos fazer para que isso aconteça?

Individualmente, posso buscar a paz dentro de mim, inicialmente e expandi-la para dentro de meu lar, de minha família, de minhas relações. Se quero a paz, tenho que viver a paz. Dar o exemplo. Se quero o bem do planeta e de todos os seres, tenho que deixar de desperdiçar água, alimentos e até o lixo, que pode ser reciclado. Tenho que educar meu filho. Tratar bem os animais e a todos os seres existentes, por mais diferentes que sejam de mim. Se não consigo amar, posso respeitar; com o tempo, aprendo que o respeito é uma forma de amor. Com mais tempo, aprendo a amar verdadeiramente.  Citando São Francisco de Assis, “comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível e, de repente, você estará fazendo o impossível”. Posso emanar boas vibrações para a humanidade e para o planeta, qualquer que seja (ou não) minha religião. Posso participar de grupos que o fazem, igualmente. Posso pedir gentilmente a quem está perto que coloque a sua máscara. E, assim, muito mais.

Como cidadão, posso evitar jogar lixo nas ruas e usar minha própria máscara, entre outras coisas. Posso assinar petições que prezem pela saúde da Terra e da humanidade, do país. Posso denunciar e até pedir um impeachment, se for o caso. Posso votar bem. Posso exigir que se cumpram as leis e que se faça a justiça, por meio de manifestações e outros afins. Posso exigir meus direitos, zelar pelos direitos humanos e cumprir meus deveres.

O que não posso é deixar de buscar ser melhor do que ontem. Deixar de buscar minha própria evolução espiritual até conseguir sentir o amor incondicional por aquele que me magoou, por aqueles que são corruptos, que estão presos, que cometem crimes, que fazem guerras, porque sei que são humanos, são vida e toda vida é sagrada e que, por menos que possa parecer, há um Deus dentro de cada um e que deve ser despertado.

E a evolução e o aprendizado se faz de dentro para fora, ainda que as atitudes tenham que aparecer primeiro em algumas circunstâncias, como em uma pandemia. Para isso existem leis e regras.

Estou me estendendo. Onde quero chegar?

Quero trazer uma reflexão e a sugestão de que vibre positivamente pelo planeta e pela humanidade, e não negativamente na frequência da crítica e da não ação. Mesmo que a ação seja uma oração, apenas. O que não é pouco.

A solidariedade urge neste momento. Entre indivíduos, cidadãos, municípios, estados, países. O vírus ruge e a paz urge.

O amor é o remédio.

Quem sabe assim conseguiremos colocar sob controle o alastramento da doença e do desespero. Que se alastre a vacina. A esperança. O respeito.

Quem sabe assim deixemos de nos julgar uns aos outros e passemos a agir.

Quem sabe, assim – e de tudo – consigamos retirar algo positivo e transformar o mundo em um mundo novo, refletindo a imagem de Deus.

Eu realmente acredito.

Paz.

 

Paula Mendes

13/03/2021

 

Beleza

 


Bolha de sabão

 


Costurando a vida! – Fica-te tão bem o dia que trazes. Onde é que o arranjaste? – Fui eu que fiz. Já me aborreciam os dias sempre iguais, se...