COVID-19
NOVO CORONAVÍRUS
PANDEMIA
NÚMERO DE CASOS
NÚMERO DE MORTES
ISOLAMENTO SOCIAL
Talvez estas tenham sido as
palavras mais utilizadas durante este período.
Tudo novo; tudo diferente!
Isolamento social. Comércio
fechado, aberto, fechado...
Novos horários de
funcionamento, novas maneiras de funcionar.
Trabalho on-line, reuniões
on-line, aulas on-line.
Risco diante da aglomeração de
pessoas.
E o Natal, como vai ser, vai
acontecer?
Sim, o Natal vai acontecer! O
Natal tem que acontecer.
Entretanto, teremos que
reinventá-lo neste ano que chega ao seu final.
Não somos quadrados; somos
flexíveis e podemos nos adaptar e nos readaptar a realidades diferentes em
momentos diferentes, usando a criatividade e o otimismo.
Nem sempre é fácil tirar algo
de positivo de dentro de um contexto de acontecimentos negativos. Pelo
contrário, muitas vezes é difícil. Mas tudo depende do ângulo sob o qual você enxerga;
tudo depende da ótica. Depende do que quer ver e do que quer construir. Depende
do que quer fazer com isso – porque você pode fazer.
Não poderemos, nem deveremos, participar
de reuniões de confraternização de empresas, igrejas, escolas, famílias, que
costumam acontecer ao fim de cada ciclo. A família não deverá se reunir em
grandes grupos, fazer aqueles célebres amigos-ocultos. Nada disso. Só os de casa.
Assim é melhor, menos arriscado; aconselhável.
Mas continua sendo o dia do
nascimento de Jesus Cristo, e isso deve ser sempre relembrado e celebrado. Sua
mensagem tem que ser trazida de novo e de novo, todos os anos, para que não nos
esqueçamos dela; para que façamos novamente nossos votos de vida e de atitudes,
aqueles de que nos havíamos esquecido na correria do cotidiano. A mensagem do Amor
ainda não foi aprendida por inteiro, ela está em processo. Precisa ser
repetida, rememorada.
Em ano de eleições, questiona-se
ainda mais o andamento dos acontecimentos do mundo. Guerras, vacinas, apagões,
queimadas, promessas; danos ao meio ambiente, corrupção; por outro lado, grupos
de meditação, de oração pelo mundo, pelos povos, pela paz, pela nação. Pelas
pessoas doentes e pelas famílias que perderam entes queridos.
Talvez algo esteja verdadeiramente
morrendo, para além das pessoas que infelizmente se foram com este vírus; mas
talvez algo mais esteja também germinando, brotando dentro das pessoas.
Há terras queimadas, no
entanto, há aquelas fecundas. Lançam-se sementes aqui e ali, de um modo e de
outro. Sementes de esperança de dias melhores, de um mundo melhor para todos.
A esperança não morre. E nos
move para fazer acontecer.
Teremos uma festa íntima, com aqueles a quem mais amamos. E amaremos, e
ensinaremos a amar. Talvez tenhamos um Natal mais genuíno, em que o que
verdadeiramente importa se mostrará. Não tanta gente, não tantos presentes, não
tantas guloseimas, não tanta moda... Mas tanto amor!
E desejaremos como presente um mundo mais humano, com mais ideais e
muitas ideias novas, saúde, vacinas, tratamentos. Saúde para nós, homens, mas
também para a política, igualmente para o meio ambiente, o ar, a natureza, os
animais, a água. Quem sabe teremos novas formas de energia em breve? Novas
formas de viver e lidar com o nosso universo? Novas maneiras de cuidar de nós
mesmos? Talvez tenhamos de presente de Natal uma vacina, mesmo que ela chegue
um pouquinho atrasada...
A vida já está cheia de novidades, temos que nos reinventar a cada
momento. Os professores, os profissionais de saúde, não vou me perder em
exemplos - na verdade, todos nós estamos nos reinventando e questionando até
mesmo se devemos ou não ir até a padaria da esquina.
Há o cansaço, a solidão do isolamento, a ansiedade, o medo. Muito
cansaço de tudo isso.
Mas há também a Esperança, e é isso que Jesus vem nos trazer este ano,
neste Natal, neste momento.
Além dela, o amor àqueles bem próximos de nós, e o amor àqueles que
estão sofrendo, mesmo que não os conheçamos e que estejam do outro lado do
mundo.
É um novo mundo. Um mundo novo. Um novo universo se abre à nossa frente.
Quem sabe é o início de alguma coisa melhor?
Teremos sim, o nosso Natal, desejando o que há de melhor aos nossos
familiares e o que há de melhor ao universo como um todo, à humanidade como
somos todos.
Haverá o Natal e celebraremos. E nos lembraremos de todos, mesmo que à
distância.
Um longe, mas tão perto...
Trago aqui então um texto para refletirmos e celebrarmos juntos e, desde
já, desejo a você todo o amor que merece e de que é digno!
O Pe. Javier Leoz, pároco de São
Lourenço em Pamplona, Espanha,
publicou sua reflexão sobre o Natal,
em forma de poema, que lido pelo Papa Francisco lhe mereceu um telefonema.
NÃO HAVERÁ NATAL?
Claro que sim!
Mais silencioso e com mais
profundidade,
Mais parecido com o primeiro em que
Jesus nasceu em solidão.
Sem muitas luzes na terra,
mas com a da estrela de Belém
fulgurando trilhas de vida em sua
imensidão.
Sem cortejos reais colossais,
mas com a humildade de sentir-nos
pastores e servos buscando a Verdade.
Sem grandes mesas e com amargas
ausências,
mas com a presença de um Deus que
tudo plenificará.
Não haverá natal?
Claro que sim!
Sem as ruas a transbordar,
mas com o coração aquecido
pelo que está por chegar.
Sem barulhos nem ruídos,
propagandas ou foguetes...
mas vivendo o Mistério sem medo
do "covid-herodes" que
pretende
tirar-nos até o sonho da esperança.
Haverá Natal porque Deus está ao
nosso lado
e partilha, como Cristo no presépio,
nossa pobreza, prova, pranto,
angustia e orfandade.
Haverá Natal porque necessitamos
de uma luz divina no meio de tanta
escuridão.
A Covid19 nunca poderá chegar ao
coração nem à alma
dos que no céu põe sua esperança e
seu maior ideal.
Haverá Natal!
Cantaremos nossos cantos natalinos!
Deus nascerá e nos trará a liberdade!
(tradução livre do espanhol)
TENHAMOS TODOS UM FELIZ NATAL!
É certo que isso tudo vai passar.
Muita calma nessa hora.
Muita alma no agora.
Muito foco no porvir.
Paula Mendes
18/11/2020
Que lindeza minha 🌷 ❤🎅🤶🥰❣🙏
ResponderExcluirObrigada, meu amor!!!
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