Percorrendo o caminho que leva a mim mesma, e a você também!! Na vida, é fundamental acreditar!!!!
quarta-feira, 30 de dezembro de 2020
Janelas
2021
O QUE A MEMÓRIA AMA, FICA ETERNO
"Quando eu era pequena, não entendia o choro solto da minha mãe ao assistir a um filme, ouvir uma música ou ler um livro. O que eu não sabia é que minha mãe não chorava pelas coisas visíveis. Ela chorava pela eternidade que vivia dentro dela e que eu, na minha meninice, era incapaz de compreender.
O tempo passou e hoje me emociono diante das mesmas coisas, tocada por pequenos milagres do cotidiano. É que a memória é contrária ao tempo. Enquanto o tempo leva a vida embora como vento, a memória traz de volta o que realmente importa, eternizando momentos. Crianças têm o tempo a seu favor e a memória ainda é muito recente. Para elas, um filme é só um filme; uma melodia, só uma melodia. Ignoram o quanto a infância é impregnada de eternidade. Diante do tempo, envelhecemos, nossos filhos crescem, muita gente parte. Porém, para a memória, ainda somos jovens, atletas, amantes insaciáveis. Nossos filhos são crianças, nossos amigos estão perto, nossos pais ainda vivem. Quanto mais vivemos, mais eternidades criamos dentro da gente. Quando nos damos conta, nossos baús secretos – porque a memória é dada a segredos – estão recheados daquilo que amamos, do que deixou saudade, do que doeu além da conta, do que permaneceu além do tempo. A capacidade de se emocionar vem daí, quando nossos compartimentos são escancarados de alguma maneira. Um dia você liga o rádio do carro e toca uma música qualquer, ninguém nota, mas aquela música já fez parte de você – foi o fundo musical de um amor, ou a trilha sonora de uma fossa – e mesmo que tenham se passado anos, sua memória afetiva não obedece a calendários, não caminha com as estações; alguma parte de você volta no tempo e lembra aquela pessoa, aquele momento, aquela época... Amigos verdadeiros têm a capacidade de se eternizar dentro da gente. É comum ver amigos da juventude se reencontrando depois de anos – já adultos ou até idosos – e voltando a se comportar como adolescentes bobos e imaturos. Encontros de turma são especiais por isso, resgatam as pessoas que fomos, garotos cheios de alegria, engraçadinhos, capazes de atitudes infantis e debilóides, como éramos há 20 ,30 ou 40 anos. Descobrimos que o tempo não passa para a memória. Ela eterniza amigos, brincadeiras, apelidos... mesmo que por fora restem cabelos brancos, artroses e rugas. A memória não permite que sejamos adultos perto de nossos pais. Nem eles percebem que crescemos. Seremos sempre "as crianças", não importa se já temos 30, 40 ou 50 anos. Pra eles, a lembrança da casa cheia, das brigas entre irmãos, das estórias contadas ao cair da noite... ainda são muito recentes, pois a memória amou, e aquilo se eternizou. Por isso é tão difícil despedir-se de um amor ou alguém especial que por algum motivo deixou de fazer parte de nossas vidas. Dizem que o tempo cura tudo, mas não é simples assim. Ele acalma os sentidos, apara as arestas, coloca um band-aid na dor. Mas aquilo que amamos tem vocação para emergir das profundezas, romper os cadeados e assombrar de vez em quando. Somos a soma de nossos afetos, e aquilo que amamos pode ser facilmente reativado por novos gatilhos: somos traídos pelo enredo de um filme, uma música antiga, um lugar especial. Do mesmo modo, somos memórias vivas na vida de nossos filhos, cônjuges, ex-amores, amigos, irmãos. E mesmo que o tempo nos leve daqui, seremos eternamente lembrados por aqueles que um dia nos amaram."
Adélia Prado
Incompreensões, amar...
Promessas de casamento
Espectador de mim mesmo
Benditos sejam
Plantando...
Lua adversa
Amei-te
domingo, 20 de dezembro de 2020
quinta-feira, 17 de dezembro de 2020
UMA INVASÃO SILENCIOSA
"Na superfície da Terra, exatamente agora, há guerras e violência e tudo parece negro. Mas, simultaneamente, algo silencioso, calmo e oculto está acontecendo e certas pessoas estão sendo chamadas por uma Luz mais elevada. Uma revolução silenciosa está se instalando de dentro para fora. De baixo para cima. É uma operação global. Uma conspiração espiritual. Há células dessa operação em cada nação do planeta. Vocês não vão nos assistir na TV, nem ouvir nossas palavras nos rádios e nem ler sobre nós nos jornais.
Não buscamos a glória. Não usamos uniformes. Nós chegamos em diversas formas e tamanhos diferentes. Temos costumes e cores diferentes. A maioria trabalha anonimamente. Silenciosamente trabalhamos fora de cena, em cada cultura e lugar do mundo. Nas grandes e pequenas cidades, em suas montanhas e vales. Nas fazendas, vilas, tribos e ilhas remotas. Você talvez cruze conosco nas ruas. E nem perceba... Seguimos disfarçados. Ficamos atrás da cena. E não nos importamos com quem ganha os louros do resultado, e sim, que se realize o trabalho.
De vez em quando nos encontramos pelas ruas. Trocamos olhares de reconhecimento e seguimos nosso caminho. Durante o dia muitos se disfarçam em seus empregos normais. Mas a noite, por trás de nossas aparências, o verdadeiro trabalho se inicia. Alguns que conhecem o trabalho nos chamam de "O Exército da Consciência".
Lentamente estamos construindo um novo mundo, com o poder de nossos corações e mentes. Seguimos com alegria e paixão. Nossas ordens nos chegam da Inteligência Espiritual e Central. Estamos jogando bombas suaves de amor sem que ninguém note: poemas, abraços, músicas, fotos, filmes, palavras carinhosas, meditações e preces , danças, ativismo social, sites , blogs, atos de bondades.
O mundo precisa de amor! Expressamo-nos de uma forma única e pessoal, com nossos talentos e dons. Sendo a mudança que queremos ver no mundo. Essa é a força que move nossos corações. Sabemos que essa é a única forma de conseguir realizar a transformação. Sabemos que no silêncio e humildade teremos o poder de todos os oceanos juntos.
Nosso trabalho é lento e meticuloso. Como na formação das montanhas. O amor será a religião do século XXI. Sem pré-requisitos de grau de educação. Sem requisitar um conhecimento excepcional para a sua compreensão. Porque nasce da inteligência do coração, escondida pela eternidade no pulso evolucionário de todo ser humano.
Seja a mudança que quer ver acontecer no mundo. Ninguém pode fazer esse trabalho por você. Nós estamos recrutando. Talvez você se junte a nós ou talvez já tenha se unido. Todos são bem-vindos. A porta está aberta! !
Emmanuel.
sábado, 12 de dezembro de 2020
Encantamento
quinta-feira, 10 de dezembro de 2020
Cuidados
Quando a tempestade passar...
quarta-feira, 9 de dezembro de 2020
terça-feira, 8 de dezembro de 2020
POESIA DE NATAL
segunda-feira, 7 de dezembro de 2020
domingo, 6 de dezembro de 2020
O NATAL ESTE ANO
COVID-19
NOVO CORONAVÍRUS
PANDEMIA
NÚMERO DE CASOS
NÚMERO DE MORTES
ISOLAMENTO SOCIAL
Talvez estas tenham sido as
palavras mais utilizadas durante este período.
Tudo novo; tudo diferente!
Isolamento social. Comércio
fechado, aberto, fechado...
Novos horários de
funcionamento, novas maneiras de funcionar.
Trabalho on-line, reuniões
on-line, aulas on-line.
Risco diante da aglomeração de
pessoas.
E o Natal, como vai ser, vai
acontecer?
Sim, o Natal vai acontecer! O
Natal tem que acontecer.
Entretanto, teremos que
reinventá-lo neste ano que chega ao seu final.
Não somos quadrados; somos
flexíveis e podemos nos adaptar e nos readaptar a realidades diferentes em
momentos diferentes, usando a criatividade e o otimismo.
Nem sempre é fácil tirar algo
de positivo de dentro de um contexto de acontecimentos negativos. Pelo
contrário, muitas vezes é difícil. Mas tudo depende do ângulo sob o qual você enxerga;
tudo depende da ótica. Depende do que quer ver e do que quer construir. Depende
do que quer fazer com isso – porque você pode fazer.
Não poderemos, nem deveremos, participar
de reuniões de confraternização de empresas, igrejas, escolas, famílias, que
costumam acontecer ao fim de cada ciclo. A família não deverá se reunir em
grandes grupos, fazer aqueles célebres amigos-ocultos. Nada disso. Só os de casa.
Assim é melhor, menos arriscado; aconselhável.
Mas continua sendo o dia do
nascimento de Jesus Cristo, e isso deve ser sempre relembrado e celebrado. Sua
mensagem tem que ser trazida de novo e de novo, todos os anos, para que não nos
esqueçamos dela; para que façamos novamente nossos votos de vida e de atitudes,
aqueles de que nos havíamos esquecido na correria do cotidiano. A mensagem do Amor
ainda não foi aprendida por inteiro, ela está em processo. Precisa ser
repetida, rememorada.
Em ano de eleições, questiona-se
ainda mais o andamento dos acontecimentos do mundo. Guerras, vacinas, apagões,
queimadas, promessas; danos ao meio ambiente, corrupção; por outro lado, grupos
de meditação, de oração pelo mundo, pelos povos, pela paz, pela nação. Pelas
pessoas doentes e pelas famílias que perderam entes queridos.
Talvez algo esteja verdadeiramente
morrendo, para além das pessoas que infelizmente se foram com este vírus; mas
talvez algo mais esteja também germinando, brotando dentro das pessoas.
Há terras queimadas, no
entanto, há aquelas fecundas. Lançam-se sementes aqui e ali, de um modo e de
outro. Sementes de esperança de dias melhores, de um mundo melhor para todos.
A esperança não morre. E nos
move para fazer acontecer.
Teremos uma festa íntima, com aqueles a quem mais amamos. E amaremos, e
ensinaremos a amar. Talvez tenhamos um Natal mais genuíno, em que o que
verdadeiramente importa se mostrará. Não tanta gente, não tantos presentes, não
tantas guloseimas, não tanta moda... Mas tanto amor!
E desejaremos como presente um mundo mais humano, com mais ideais e
muitas ideias novas, saúde, vacinas, tratamentos. Saúde para nós, homens, mas
também para a política, igualmente para o meio ambiente, o ar, a natureza, os
animais, a água. Quem sabe teremos novas formas de energia em breve? Novas
formas de viver e lidar com o nosso universo? Novas maneiras de cuidar de nós
mesmos? Talvez tenhamos de presente de Natal uma vacina, mesmo que ela chegue
um pouquinho atrasada...
A vida já está cheia de novidades, temos que nos reinventar a cada
momento. Os professores, os profissionais de saúde, não vou me perder em
exemplos - na verdade, todos nós estamos nos reinventando e questionando até
mesmo se devemos ou não ir até a padaria da esquina.
Há o cansaço, a solidão do isolamento, a ansiedade, o medo. Muito
cansaço de tudo isso.
Mas há também a Esperança, e é isso que Jesus vem nos trazer este ano,
neste Natal, neste momento.
Além dela, o amor àqueles bem próximos de nós, e o amor àqueles que
estão sofrendo, mesmo que não os conheçamos e que estejam do outro lado do
mundo.
É um novo mundo. Um mundo novo. Um novo universo se abre à nossa frente.
Quem sabe é o início de alguma coisa melhor?
Teremos sim, o nosso Natal, desejando o que há de melhor aos nossos
familiares e o que há de melhor ao universo como um todo, à humanidade como
somos todos.
Haverá o Natal e celebraremos. E nos lembraremos de todos, mesmo que à
distância.
Um longe, mas tão perto...
Trago aqui então um texto para refletirmos e celebrarmos juntos e, desde
já, desejo a você todo o amor que merece e de que é digno!
O Pe. Javier Leoz, pároco de São
Lourenço em Pamplona, Espanha,
publicou sua reflexão sobre o Natal,
em forma de poema, que lido pelo Papa Francisco lhe mereceu um telefonema.
NÃO HAVERÁ NATAL?
Claro que sim!
Mais silencioso e com mais
profundidade,
Mais parecido com o primeiro em que
Jesus nasceu em solidão.
Sem muitas luzes na terra,
mas com a da estrela de Belém
fulgurando trilhas de vida em sua
imensidão.
Sem cortejos reais colossais,
mas com a humildade de sentir-nos
pastores e servos buscando a Verdade.
Sem grandes mesas e com amargas
ausências,
mas com a presença de um Deus que
tudo plenificará.
Não haverá natal?
Claro que sim!
Sem as ruas a transbordar,
mas com o coração aquecido
pelo que está por chegar.
Sem barulhos nem ruídos,
propagandas ou foguetes...
mas vivendo o Mistério sem medo
do "covid-herodes" que
pretende
tirar-nos até o sonho da esperança.
Haverá Natal porque Deus está ao
nosso lado
e partilha, como Cristo no presépio,
nossa pobreza, prova, pranto,
angustia e orfandade.
Haverá Natal porque necessitamos
de uma luz divina no meio de tanta
escuridão.
A Covid19 nunca poderá chegar ao
coração nem à alma
dos que no céu põe sua esperança e
seu maior ideal.
Haverá Natal!
Cantaremos nossos cantos natalinos!
Deus nascerá e nos trará a liberdade!
(tradução livre do espanhol)
TENHAMOS TODOS UM FELIZ NATAL!
É certo que isso tudo vai passar.
Muita calma nessa hora.
Muita alma no agora.
Muito foco no porvir.
Paula Mendes
18/11/2020
Amigo de si mesmo
"Para ser amigo de si mesmo é preciso estar atento a algumas condições do espírito.
A primeira aliada da camaradagem é a humildade. Jamais seremos amigos de nós mesmos se continuarmos a interpretar o papel de Hércules ou de qualquer super-herói invencível. Encare-se no espelho e pergunte: quem eu penso que sou? E chore, porque você é fraco, erra, se engana, explode, faz bobagem. E aí enxugue as lágrimas e perdoe-se, que é o que bons amigos fazem: perdoam. Ser amigo de si mesmo passa também pelo bom humor. Como ainda há quem não entenda que sem humor não existe chance de sobrevivência? Já martelei muito nesse assunto, então vou usar as palavras de Abrão Slavutsky: “Para atingir a verdade, é preciso superar a seriedade da certeza”. É uma frase genial. O bem-humorado respeita as certezas, mas as transcende. Só assim o sujeito passa a se divertir com o imponderável da vida e a tolerar suas dificuldades. Amigar-se consigo também passa pelo que muitos chamam de egoísmo, mas será? Se você faz algo de bom para si próprio estará automaticamente fazendo mal para os outros? Ora. Faça o bem para si e acredite: ninguém vai se chatear com isso Negue-se a participar de coisas em que não acredita ou que simplesmente o aborrecem. Presenteie-se com boa música, bons livros e boas conversas. Não troque sua paz por encenação. Não faça nada que o desagrade só para agradar aos outros. Mas seja gentil e educado, isso reforça laços, está incluído no projeto “ser amigo de si mesmo”. Por fim, pare de pensar. É o melhor conselho que um amigo pode dar a outro: pare de fazer fantasias, sentir-se perseguido, neurotizar relações, comprar briga por besteira, maximizar pequenas chatices, estender discussões, buscar no passado as justificativas para ser do jeito que é, fazendo a linha “sou rebelde porque o mundo quis assim”. Sem essa. O mundo nem estava prestando atenção em você, acorde. Salve-se dos seus traumas de infância. Quem não consegue sozinho, deve acudir-se com um terapeuta. Só não pode esquecer: sem amizade por si próprio, nunca haverá progresso possível, como bem escreveu Sêneca cerca de 2 mil anos atrás. Permanecerá enredado em suas próprias angústias e sendo nada menos que seu pior inimigo." Martha Medeirossábado, 5 de dezembro de 2020
Viver... é isso... (Hamlet)
quinta-feira, 3 de dezembro de 2020
Tem mulher que...
Eu poderia ter escrito isso...
quarta-feira, 2 de dezembro de 2020
terça-feira, 1 de dezembro de 2020
Esperança
A espera - E como começar dezembro...
COMO
COMEÇAR DEZEMBRO
Este foi um
ano de esperas. Esperamos a pandemia passar, as coisas melhorarem, o comércio
reabrir, a vacina surgir.
Mas, sim, a
vida não parou; nunca pára. Temos que esperar vivendo, realmente.
Hoje ganhei
meu dia. Levantei cedo, o que não é meu costume, porque um rapaz da NET veio
resolver um problema de internet. Nesse ínterim, o Celestino, síndico do meu
prédio, me convidou a plantar uma árvore, pensem bem! Mas que agradável
surpresa!!
Fazendo um
aparte, o que eles não sabem, o Celestino e a Deborah, sua esposa, é o quanto
os amo e admiro. Que prazer é fazer parte de seu rol de amigos e ser sua
vizinha. Deus me deu a gentil oportunidade de conviver harmoniosamente com
vizinhos de mais cinco apartamentos além do meu, num condomínio bem pequeno e
simples. Não desejo mais do que isso. Quem desejaria? Paz e harmonia, amizade,
isso é tudo!
Bem, mas dizem
que na vida se deve ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore. Já
tive a oportunidade de plantar uma ameixeira no sítio da minha amiga Marialice,
mas ela, a ameixeira, não vingou; foi uma pena! Enfim, tive uma filha linda e
adorável e ontem recebi da editora a mensagem de pré-venda do meu livro. Mas
que emoção, e que felicidade!! Hoje inicio o dia plantando uma árvore. Uma
árvore com história, como deve ser. Tudo tem sua história.
Celestino me
falou de seu sogro, Sr. Paraízo, que gosta de antiguidades. Tudo de boa
qualidade, e tudo com uma história por trás; é disso que ele gosta. Acredito
que as coisas trazem consigo uma energia. Que sejam boas, espero.
Pois bem,
trata-se de um “Pau Ferro”, uma árvore encontrada no Brasil e na Bolívia, que
tem a copa rendada e deixa o sol passar por entre suas folhas. Meu querido
vizinho ganhou a semente da planta de um aluno, há algum tempo. Plantou-a no Morro
do Chapéu, onde Sr. Paraízo tem um terreno, e onde minha primeira cadelinha, a
Pérola, está enterrada juntinho com outras cachorrinhas que o lindo casal já
teve. A árvore não cresceu muito, pois o terreno tem muito minério, a raiz não
consegue penetrá-lo e ficou ali somente onde tinha terra. Queríamos muito
plantar uma árvore aqui atrás no prédio; temos uma, mas tivemos que podá-la
quase por completo, pois quando ela dá frutinhos, os morcegos aparecem e sujam
toda a área de trás do prédio com suas fezes carregadas de sementes, além de
entrarem e saírem do apartamento dos vizinhos, sem cerimônia alguma.
Enfim,
plantamos a árvore. Vai substituir a outra.
Ficamos ali
fora batendo papo, jogando conversa fora e sonhando. É do sonho que nasce a
realidade, é com planos que as coisas se transformam. Quem sabe um dia faremos
um banheirinho ali fora, para os funcionários ou para quando resolvermos fazer
um churrasquinho com a galera. Um tanque para a limpeza. Quem sabe, ainda,
construiremos pequenos banheiros ao lado deste primeiro, um em cima do outro,
até o terceiro andar, fazendo o nosso quarto, o maior do apartamento, se
transformar em uma suíte... Quem sabe, quando trocarmos as janelas para
alumínio, eu faça uma porta que comunique meu quarto, que fica no térreo e no
fundo do prédio, com esta gostosa área externa...
Acabamos
querendo arranjar vasos maiores, bem maiores, de concreto, para replantar as
plantinhas que temos ali fora: dois pés de mexerica, dois abacateiros, duas
plantas com folhas coloridas que não sei nomear, uma pitangueira. E, ainda,
replantar uma das árvores plantadas ali em um vaso, no passeio, do lado de fora
do condomínio...
Como é bom
sonhar! E fazer acontecer. Esperar o ano passar, vivendo. Na esperança.
Passamos então a falar de pés de jaca. No clube Albert Scharlet, que frequentávamos na
infância, eu e minha família, localizado em Sabará, tinha muitos deles. E o doce de jaca era um dos preferidos do meu avô, em calda. Celestino falou de alguém que o fazia
cristalizado.
Daí partimos para sabores exóticos, comidas indianas e tailandesas. Aquele sabor que "nunca senti", o interessante da novidade. Chegamos a viagens à Índia e tudo o mais.
As histórias
compõem nossa própria história, fazem uma renda rica, como as folhas da árvore
que plantamos, entremeadas pela nossa própria luz, perfazendo nossa
personalidade.
Começo o
dia, e começo este dezembro, brindando à amizade, que deem frutos, ou folhas
viçosas em nossas vidas, pois não há coisa melhor neste mundo!
Obrigada,
Celestino! Que alegria!
Paula Mendes
01/12/2020
Costurando a vida! – Fica-te tão bem o dia que trazes. Onde é que o arranjaste? – Fui eu que fiz. Já me aborreciam os dias sempre iguais, se...
-
Amigos, a partir de hoje, reproduzirei os textos postados nas imagens aqui embaixo, com a finalidade de torná-los mais acessíveis aos defi...
-
"Peter Pan, a criança que não cresceu e sabe voar, quer aprender? Quer voar? Pense numa coisa boa, pense numa coisa bem boa, é só pe...
-
Eu não vou discutir política; não quero, e não entendo quase nada! Também não posso falar pelos índios; não sei de suas verdadeiras nec...