Percorrendo o caminho que leva a mim mesma, e a você também!! Na vida, é fundamental acreditar!!!!
quinta-feira, 30 de julho de 2020
domingo, 26 de julho de 2020
Escrever
"Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém.
Provavelmente a minha própria vida."
Clarice lispector
In "Um Sopro de Vida"
In "Um Sopro de Vida"
sábado, 25 de julho de 2020
sexta-feira, 24 de julho de 2020
NOVO VÍRUS MUNDIAL
(Graças a Deus Deusa)
O próximo vírus já está a caminho e aproxima-se de passos largos.
É uma questão de dias...
E desta vez cobrir a boca ou trancar-se em suas casas não adianta nada.
Com efeito, diferentes cientistas detectaram uma doença - até agora desconhecida - originada aparentemente pela mutação de outro vírus incubado ao mesmo tempo em diferentes lugares do mundo.
Segundo esses especialistas, sua propagação é planetária e mais rápida do que todas as pandemias conhecidas.
Os especialistas da OMS identificaram-na como a ′′ gripe do despertar ′′ cujos primeiros sintomas se manifestam por uma repentina e clara compreensão de fatos e fenômenos que pareciam difusos ou suspeitos.
Depois, de forma inofensiva, vem uma imperiosa necessidade de nos amarmos mais, nos alimentarmos saudavelmente, de lidarmos correctamente com os nossos resíduos, sem contaminar, e espalhar essas ideias por todo o lado.
Quase ao mesmo tempo ocorre uma pronunciada antipatia para com os meios de comunicação, especialmente a TV, seus programas de notícias e outros lixos.
Finalmente, nesses primeiros sintomas manifestam-se também um aumento considerável do nível de consciência, uma conexão com a alma,
e uma libertação do medo, fenômenos completamente desconhecidos até hoje por uma grande maioria.
Após alguns dias, a ′′ gripe do despertar ′′ acaba no amor à vida e total agradecimento incondicional.
Com o aparecimento deste novo vírus, todas as ameaças possíveis como: terceira guerra mundial, vacinas maciças, e outras, parecem não ter qualquer efeito.
A elite escura do poder está completamente perplexa e desamparada. Inclusive, a Organização Mundial de Saúde decretou estado de alerta contra este vírus, pois poderá melhorar radicalmente a situação geral do planeta.
Em alguns círculos chamam a esta doença
o ′′ vírus da Verdade ′′ e alertam que é altamente contagioso.
Suspeitam que é transmitido pelo pensamento e recomendam evitar por todos os meios o contato com pessoas empoderadas no amor incondicional.
Autoria Anônima
Via Silvia Siqueira
Por Dori Tamburini
quinta-feira, 23 de julho de 2020
terça-feira, 21 de julho de 2020
OBRIGADA AOS MEUS DIAS RUINS
"Se mordomia fosse mais importante pra mim do que liberdade, teria morado na casa dos meus pais até casar. Se depois de 17 anos de casados eu e meu marido não tivéssemos reavaliado nossa escolha e nos separado, não teríamos vivido outras importantes relações amorosas. Se depois de uma década trabalhando em agências de propaganda eu não tivesse perdido o entusiasmo pela publicidade, não teria me arriscado a escrever para jornais. Se depois de duas décadas escrevendo para jornais eu não tivesse sentido o tédio batendo à porta, não teria arriscado ter um canal no YouTube e escrever um roteiro de cinema. Que sorte eu não ter sido feliz pra sempre.
Tenho muito a agradecer aos meus dias ruins. Foram os choros silenciosos, abraçada ao travesseiro, que me colocaram contra a parede: “por que você está se submetendo a essa dor?”. Ter ido atrás da resposta me fez movimentar a vida e trocar de planos.
Quando meu coração esteve apertado, não agendei exames cardíacos: recorri à poesia. Se compus alguns versos bem escritos, devo às angústias das paixões mal concluídas.
Cada vez que fui rejeitada, desenvolvi a humildade e reforcei meu lado bom.
Ando serena há bastante tempo, desde que aprendi que a felicidade instagramável é uma busca utópica e meio babaca: como ser feliz num país em desconstrução e com uma desigualdade indecente entre seus habitantes? Como ser feliz, se além do país à deriva, ainda temos que nos acostumar agora com novas regras de conduta social? E, saindo do geral para o pessoal: insônias, dívidas, desilusões, discussões: como?
O único jeito que conheço: desenvolvendo desde cedo o que se chama hoje de inteligência emocional, um guarda-chuva de múltiplos significados, mas que pra mim se resume a usar a finitude a nosso favor. Vamos morrer – não agora, não de covid-19 (sou otimista), mas um dia, aquele dia que otimismo nenhum adia. Então qual o sentido de obstruir ainda mais a vida? As pessoas fazem drama por bobagem, são competitivas, se acham melhores do que são, executam tarefas de forma relaxada, não assumem seus erros, não cuidam de seus afetos e reclamam, reclamam, reclamam. A cada manhã recebem o novo dia com pedras na mão.
Tenho também meus momentos em preto e branco, mas não desapareço de mim. Se for uma incomodação pontual, leio um livro, vou dar uma caminhada, espero o dia terminar. Se for mais grave, tento terapia, converso com amigos, faço mapa astral, ritual xamânico, troco os móveis de lugar, troco os pensamentos de lugar. Me desacomodo. Uso a instabilidade para inaugurar uma estabilidade nova em folha, outra versão da mesma vida. O meu “pra sempre” nunca foi feito de linhas retas nem de velocidade constante, e é por isso que minha sorte tem durado um bocado."
Martha Medeiros
A idade, no Japão...
No Japão, a idade de sessenta anos é chamada de "idade de retorno" porque um ciclo de sessenta anos é concluído; ou seja, aos sessenta voltamos a um ano com o mesmo símbolo do ano de nosso nascimento. Ainda há lugares em que é costumeiro as pessoas celebrarem o sexagésimo aniversário usando um quimono vermelho sem mangas. A cor vermelha associa-se à infância. Dessa forma, acredita-se que significa um tipo de renascimento. Segundo Confúcio, sobre o ato de ouvir: "Aos sessenta anos, meus ouvidos ficaram obedientes." Aos sessenta anos, ele se tornou mais aberto para ouvir a opinião dos outros.
Existe um famoso ditado japonês sobre longevidade. Este ditado irradia a sabedoria e o humor característicos do povo:
"A vida é uma jornada de muitas colinas e montanhas.
Quando a morte começar a acenar:
aos sessenta (a idade do retorno), diga-lhe : "Não seja tola" e acene para ela de volta.
Aos setenta (idade de ouro e rara) rejeite-a dizendo: "Você chegou cedo demais".
Aos setenta e sete (idade da alegria), diga-lhe: "Não seja tão apressada, a diversão está apenas começando."
Aos oitenta (idade do guarda-chuva), responda-lhe: "Tome, segure, eu ainda posso precisar dele".
Aos noventa (idade da formatura), retruque: "Não há idade para formar-se".
Aos noventa e nove (idade da inocência), sugira: "Que tal esperar até que eu chegue aos cem?"
Aos cento e oito (idade do chá), diga-lhe: "Não tenho tido tempo nem para tomar chá."
E aos cento e onze (idade imperial), pode dizer: "Agora que sou o mais idoso desta terra, estou pronto para renunciar ao meu posto."
O Oriente tem visões diferentes e interessantes...
Contribuição de minha amiga e professora de Yoga, Inácia!!
segunda-feira, 20 de julho de 2020
Poema do amigo aprendiz
"Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias…"
Fernando Pessoa.
domingo, 19 de julho de 2020
Conjecturando...
Estava agora mesmo assistindo a
uma série no Universal Channel. Um bombeiro havia doado sua medula óssea,
heroicamente e sem anestesia, para uma paciente que, sem ele, não teria sobrevivido; ambos se sentem
atraídos um pelo outro, e a moça pondera que ele a estaria vendo como uma pessoa
doente e que, na verdade, ela era aquela das fotos pregadas na parede do hospital, fotos de aventuras na natureza, etc. Ao que o tenente lhe responde que era assim que
ele a via, saudável e ativa.
Isso me fez pensar. No paradoxo
que tenho vivido entre doente, acamada, e saudável, ativa. Pensei em como me
veriam as pessoas. Mas a questão na verdade não é exatamente esta; é como me
vejo...
Depois de ter passado dois anos acamada e
dependente, me vi transitando entre aqueles dois estados, ativa e saudável,
doente e acamada. Aposentei-me devido à gravidade, mas também à variabilidade
do quadro. Tentei dar aulas de reforço para crianças na biblioteca da Igreja do
Carmo, assim como acompanhar a Diana, minha sobrinha, nos deveres de casa; missões
que não levei a cabo, também graças à instabilidade com que lido devido a
uma doença crônica.
Não deixo de sonhar e de fazer
planos, entretanto. Penso agora em algo que seja mais palpável, a que possa dar
seguimento.
Preciso me sentir útil e
produtiva. Não que não o seja. Em casa, quando estou melhor, são várias as minhas atividades;
coisinhas de dona de casa que não aparecem no dia a dia, mas que toda dona de
casa sabe do que estou falando. Sem preconceitos, todo dono de casa também.
Ainda assim, no entanto, muitas vezes me sinto inativa e é como se isto não
tivesse muito valor. Ora, quem dá o valor ou deixa de dar sou eu mesma, sei disso, não o outro.
Mas não tem sido tão simples, pelo menos para mim, lidar com estes altos e baixos.
Escrever me organiza e organiza
meus pensamentos, meus sentimentos. E sei que o que escrevo muitas vezes chega
até o outro como ajuda, inclusive. Trago isso como um tipo de missão, a de compartilhar as experiências.
Levando tudo isso em conta, e a esta pandemia que parece que ainda vai permanecer por muito mais tempo e mudar
nossas rotinas e relações de todas as formas, tracei planos novos pra mim.
Não, não sou a mesma que pousa nas
antigas fotos, aquela aventureira e inconsequente que se jogava de cabeça em
tudo. Continuo intensa, sim. Sensível e sentimental. Porém, sou outra.
Mais forte, talvez. Não sou uma doente, tampouco; posso até estar doente
algumas vezes, mas não quero me ver como doente – apesar de muitas vezes fazê-lo,
confesso. Quero correr atrás dos meus sonhos e viver a vida, que está aí me
chamando. E ela não espera. Sou, com a experiência, diferente hoje de tudo o
que já fui e vivi – e graças ao que já fui e vivi. No entanto, ainda tenho que me modificar, em muito - e assim desejo.
Meu amigo acabou de lançar um
livro, uma ficção, sobre sua própria vida. Era um, hoje é outro. Pensei também
sobre esta possibilidade (a de escrever um livro), depois de todos os desafios,
incentivos e dúvidas com que ele me obrigou a me deparar.
Acho, então, que os planos podem
ser estes: quem sabe, escrever um livro; certamente, fazer o curso de Letras EAD
(à distância), com duração de 4 anos, e me arriscar em uma nova carreira, a de
revisora de textos - coisa que muito prazer me traria, além de alguma ajuda
para o nosso sustento. E a sensação de estar ativa, ser útil, produtiva e
exercitar a mente, coisa importantíssima, a meu ver.
Conto com 53 primaveras e
pretendo dar uma guinada na vida; reiniciar meus “motores”. Tem muita estrada pela frente!
Para escrever uma autobiografia,
há que se ter colhões. Assim como para viver. Ou não é verdade? Temos que ser e
assumir o que somos, o que fomos e sentimos, sob pena de não sermos felizes;
daí, que sentido faria? O sentido é evoluir, mudar, aprender, amar; errar, cair
e se levantar novamente, mais forte. É encontrar o caminho da felicidade que,
sem dúvida, passa pelo autoconhecimento e pelo que de divino existe em nós.
Passa pela esperança e pelos sonhos. Pelo compartilhar. E pelos afetos, claro.
Que venham, então!!
Paula Mendes
18/07/2020
sábado, 18 de julho de 2020
sexta-feira, 17 de julho de 2020
quinta-feira, 16 de julho de 2020
E SE NÃO PASSAR?
Estamos há quase quatro meses mergulhados numa pandemia que mudou nossos hábitos, nos impôs restrições, nos distanciou fisicamente e nos colocou frente a frente com nossas fragilidades. Vai ficar por isso mesmo?
Quando iniciou, parecia apenas uma onda gigante e repentina. Se soubéssemos nos manter à tona, boiando sobre ela, obedientes e respeitosos diante do seu tamanho, nada de muito ruim iria nos acontecer e logo reencontraríamos a calmaria.
É o que vem acontecendo nos países europeus, que estão retomando as atividades cotidianas, dando um passo de cada vez. O Brasil, caótico por natureza, vai levar mais tempo, nenhuma novidade. Três, seis, dez meses? Quando teremos nossa vida de volta?
Talvez nunca, não como era antes. É provável que tenhamos que assimilar que a nossa atual precariedade determinará novos modelos de conduta daqui para frente.
Lavar as mãos, usar máscara e evitar aglomerações: já estamos nos acostumando. Poderíamos nos acostumar agora com o desprestígio da ostentação e do consumismo delirante. Continuaremos comprando comida, roupas e remédios, precisaremos de um bom teto como sempre precisamos, mas nossos luxos talvez mudem – tomara que mudem. Hora de privilegiar as questões humanas, se soubermos aproveitar a oportunidade.
Não chego a falar de um renascimento espiritual, que soaria pomposo, mas acredito, sim, que a tendência é reavaliarmos nosso estilo de vida. As grandes metrópoles se tornaram zonas de contágio, e um êxodo urbano não seria má ideia: sair em busca de desintoxicação, mais atividades ao ar livre, cidades menores, menos concentração populacional.
A arte também se beneficiará desta pandemia. Não só por sua valorização evidente (o que teria sido de nós sem livros, música e filmes nesse longo confinamento?), mas também pelo surgimento de talentos até então desconhecidos: as pessoas foram obrigadas a descobrir em si algum dom - artes manuais, gastronomia, desenho digital, colagens, fotografia, vá saber quantos outros. A expressão artística poderá ser nossa grande contribuição à humanidade: não voltaremos a ser apenas consumidores de cultura, mas fornecedores também.
Não é se apegando a símbolos de status que prestaremos homenagem à nossa sobrevivência, e sim expandindo nossa criatividade, encontrando os amigos, bebendo e comendo com eles, namorando, celebrando as sensações, não as aquisições. Utilidades práticas seguirão bem-vindas, mas as utilidades emocionais é que definirão nosso bem-estar: meditação para dormir melhor, leitura para mais autoconhecimento, empatia para reduzir desigualdades. Já que esta crise é inevitável, que a gente ao menos transforme nosso espanto em sabedoria.
Martha Medeiros
ALÉM DA TERRA, ALÉM DO CÉU
Além da Terra, além do Céu,
no trampolim do sem-fim das estrelas,
no rastro dos astros,
na magnólia das nebulosas.
Além, muito além do sistema solar,
até onde alcançam o pensamento e o coração,
vamos!
vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempreamar,
o verbo pluriamar,
razão de ser e de viver.
Carlos Drummond de Andrade
terça-feira, 14 de julho de 2020
Reverso: a solidão não é vã
Este livro foi escrito e acabou de ser lançado por meu amigo Khacyos Rezende.
Acabei de lê-lo neste instante.
Pude chorar, me emocionar, me arrepiar. Refletir, filosofar. Sofrer e me alegrar.
Trata-se de um livro rico e sem dúvida alguma vale a pena ler e recomendar.
É o que faço neste momento: recomendo-o!!
Parabéns, Khacyos, pelo exemplo e pelo lindo convite a ressignificarmos nossas vidas!
Você é inspirado e fonte de inspiração.
Muito obrigado por existir e por compartilhar conosco esta obra.
Muito sucesso e, acima de tudo, seja feliz!!
Paula Mendes
14/07/2020
Grávida estou...
Este post vai especialmente para meu amigo Khacyos Rezende!!
Mas que estejamos todos sempre grávidos!!
domingo, 12 de julho de 2020
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