terça-feira, 2 de julho de 2019




Não te entrego minha alma
Quero-me inteira
A minha ao lado da tua.
Inteira.
Quero tua alma companheira
Não te entrego minha alma
Desnudo-a
Abro frestas, portas, janelas
Que se comuniquem
Que se harmonizem
Se compreendam
Minha alma é pura festa
Por te amar
De mãos dadas minha alma caminha
Ao lado da tua
Almas plenas
Independentes
É escolha caminharem juntas
Te entrego, sim, o meu amor
Sigo ao teu lado com meus medos
Dúvidas, anseios, desejos
Te empresto meus seios
Minhas entranhas
Me recomponho; volto a emprestar
De novo e de novo.
Me ganhas, sempre me ganhas
Com teu sorriso
Tenho ‘ganas’ de ti
Meus sonhos, minhas manhas, minha cama
Abro minha casa
Minha alma, inteira
Não te entrego minh’alma
Pois quero ser eu
Que sejas tu
Não me entregues a tua.
Que sejam cúmplices no se doar,
No dividir, no acolher,
Inteiras, verdadeiras, íntegras
Amantes, amigas
Não te entrego minh’alma
Para que assim felizes sigamos.
Até os 102 anos.


Paula Mendes
02/07/2019

4 comentários:

  1. Nossas almas sempre juntas. Amo-te.

    ResponderExcluir
  2. Simplesmente maravilhoso o poema!É o retrato da sua personalidade,do ser ser,da sua ALMA!Parabéns amiga por desnudar se pra nós,leitores,de maneira tão suave e verdadeira!bjs

    ResponderExcluir

Costurando a vida! – Fica-te tão bem o dia que trazes. Onde é que o arranjaste? – Fui eu que fiz. Já me aborreciam os dias sempre iguais, se...