Percorrendo o caminho que leva a mim mesma, e a você também!! Na vida, é fundamental acreditar!!!!
segunda-feira, 29 de julho de 2019
Ariano Suassuna
"Não sou nem otimista, nem pessimista.
Os otimistas são ingênuos, e os pessimistas amargos. Sou um realista esperançoso. Sou um homem da esperança. Sei que é para um futuro muito longínquo. Sonho com o dia em que o sol de Deus vai espalhar justiça pelo mundo."
Os otimistas são ingênuos, e os pessimistas amargos. Sou um realista esperançoso. Sou um homem da esperança. Sei que é para um futuro muito longínquo. Sonho com o dia em que o sol de Deus vai espalhar justiça pelo mundo."
Ariano Suassuna
quarta-feira, 24 de julho de 2019
sábado, 20 de julho de 2019
O medo de ser livre provoca o orgulho em ser escravo
Há no homem um desejo imenso pela liberdade, mas um medo ainda maior de vivê-la. Algo parecido disse Dostoiévski, ou talvez eu esteja dizendo algo parecido com o dito pelo escritor russo.
No entanto, como seres significantes que somos, analisamos as coisas sempre a partir de uma determinada perspectiva e, assim, passamos a atribuir-lhes valor. Dessa maneira, até conceitos completamente opostos, como liberdade e escravidão, podem se confundir ou de acordo com o prisma de quem analisa, tornarem-se expressões sinônimas, como acontece no mundo distópico de George Orwell, 1984, em que um dos lemas do partido – “Escravidão é Liberdade” – é repetido à exaustão.
Não à toa, as boas distopias têm como grande valor predizer o futuro. E em todas elas – 1984, Admirável Mundo Novo, Fahrenheit 451, Laranja Mecânica – há um ponto em comum: a liberdade dos indivíduos é tolhida e, consequentemente, convertida em escravidão. No entanto, através de mecanismos sócio-políticos a escravidão é ressignificada como liberdade, de modo que mesmo tendo a sua liberdade cerceada, os indivíduos entendem gozarem plenamente desta.
Nas histórias supracitadas, embora a maior parte da população esteja acomodada e aceite com enorme facilidade absurdos, existem indivíduos que se permitem compreender as suas reais situações e ousam lutar contra a ordem estabelecida. Esse processo é, todavia, extremamente doloroso, uma vez que é muito mais fácil se acomodar a enfrentar a realidade e todas as consequências dolorosas que enfrentamos invariavelmente quando decidimos sair da caverna, para lembrar Platão.
Posto isso, há de se considerar que ser verdadeiramente livre requer a responsabilidade de encarar o mundo sem fantasias, ou seja, tal como ele é. Dessa forma, existe no homem grande suscetibilidade a aceitar o irreal como real, a fantasia como verdade, a Matrix como o mundo real. Sim, Matrix é um grande exemplo do medo que possuímos de encarar a realidade.
No personagem de Cypher (Joe Pantoliano) encontramos o maior expoente desse comodismo, já que sendo a realidade um mundo destruído, um caos constante, é muito melhor viver na Matrix, onde ele “pode ser o que quiser”, ainda que não passe de uma grande mentira.
Em outras palavras, Cypher representa a ideia de que sendo a realidade algo tão assustador, a ignorância é uma benção, pois sendo ignorante, pode-se comprar mentiras como verdades facilmente, bem como, aceitar a Matrix como realidade e a escravidão como liberdade.
As realidades apresentadas no mundo das artes (ficções, que ironia), refletem a nossa própria realidade, em que, assim como Cypher, temos preferido viver vidas fantasiosas, cercadas de superficialidade e aparências, determinadas pelo hedonismo da sociedade de consumo e, consequentemente, o nosso egoísmo ganancioso buscando galopantemente realizar todos os desejos que impedem de acordarmos de um sonho ridículo.
Apesar de tudo isso, pode-se considerar que de fato é melhor ser um escravo feliz do que um ser livre, triste, inconformado e amedrontado. No entanto, a problemática ganha corpo na medida em que se entende que há coisas que só podem ser feitas sendo o sujeito livre, uma vez que a gaiola é sempre limitadora, sobretudo, aos desejos mais intrínsecos e, portanto, mais latentes e verdadeiros no ser.
Assim, por mais que a escravidão seja ressignificada, fantasiada e “transformada” em liberdade, sempre haverá pontos em que o indivíduo sentirá necessidade de alçar voos mais altos, os quais, obviamente, não poderão ser realizados, haja vista a limitação das gaiolas, o que implica a insatisfação, ainda que tardia, da condição escrava em que o indivíduo se encontra.
Sendo assim, constatamos que “O medo de ser livre provoca o orgulho em ser escravo”*, posto que para gozar a liberdade é preciso coragem para se arriscar no terreno das incertezas e da luta. E, assim, temos preferido permanecer na caverna, orgulhosos das nossas sombras, já que lembrando outra vez Dostoiévski – “As gaiolas são o lugar onde as certezas moram”. Entretanto, como disse, mais hora, menos hora, nos enxergamos e percebemos que o que nos circunda é falso, de tal maneira que desejamos sair, correr, voar, ser livres.
O grande problema nisso é que quando se acostuma a viver em uma gaiola, quando se é livre perde-se a capacidade de voar, pois as correntes que nos prendem são criadas pelas nossas mentes, de forma que mesmo fora da caverna, continuamos prisioneiros de uma mente que se acostumou a ser covarde e preferiu acreditar na contradição de que ser escravo era o maior ato de liberdade.
*A frase que dá título ao texto é de autoria desconhecida. Se alguém souber a real autoria, por favor, avise-nos.
A alma sempre sabe o que fazer para se curar, o desafio é silenciar a mente
Certamente nossa natureza é ser saudável, é estar em harmonia com a perfeição do universo, no entanto, parece que uma parte importante do jogo é entender como a nossa mente funciona e saber que sintonizar com tudo de maravilhoso que podemos criar, incluindo nossa cura, será necessário para silenciá-lo.
Dentro de todos os mistérios que nos cercam e que tentamos esclarecer de alguma forma enquanto estamos percorrendo este caminho, descobrimos que toda a energia criativa, a inteligência divina, está contida em absolutamente tudo o que vemos, de modo que cada um de nós nós carregamos conosco essa possibilidade de materializar todas as coisas positivas que queremos.
Além disso, também podemos gerar coisas negativas, especialmente quando nossa mente, por alguma razão, é dada para assumir que algo importante está nos colocando como uma situação de risco, seja ficando doente, deprimido, nos submetendo a situações que nos magoam, etc, etc, etc. Os motivos podem ser tão variados, que podem variar desde a necessidade de chamar a atenção, até a incapacidade de dizer não, passando pelo instável amor-próprio, medo da solidão, crenças errôneas, etc.
A verdade é que temos uma ferramenta super poderosa que não temos muita idéia de como funciona, é como ter um computador intransponível, com informações ilimitadas e não poder acessar as informações que ele contém. Agora, embora a mente tenha seu universo ininteligível, pelo menos sabemos que quanto mais tempo podemos silenciá-la, maior o benefício que obtemos.
Silenciar nossa mente nos permite curar de nossa essência, nos permite ver o mundo de forma diferente e apreciar o que realmente tem valor, quando deixamos de prestar atenção à mente, tudo se encaixa perfeitamente, tudo vibra de maneira diferente, sabemos que podemos fazer o que queremos e se nos mantivermos ou não em determinada situação que parece inconveniente, é porque sabemos o que temos para sair dessa experiência.
Quando conseguimos silenciar nossa mente, assumimos o controle de nosso “Eu Superior” e daí é possível aliviar o fardo que levou a uma doença, nos permitimos perdoar, nos deixamos colocar nossos medos de lado, nos permitimos aceitar coisas com as quais temos sido capazes de discordar, e aceitar não significa dar-lhes consentimento, mas reconhecer sua existência e mudar nossa maneira de olhar para eles.
Ao tomar ações de um nível mais elevado de consciência, nossa mente acaba se alinhando ao novo panorama, obviamente sempre será notada com o drama que a caracteriza, mas cada vez com menos força e frequência, até que ela se sinta confortável e até trabalhe nosso favor, ciente de que tudo vai ficar bem.
Pratique em silenciar sua mente e você terá uma grande parte do caminho da cura percorrida. Sua alma sabe exatamente o que fazer, apenas dá entrada, sente e não permite que a mente, embora com intenções de nos proteger, roube proeminência.
Por: Sara Espejo – canto do Tibete
sexta-feira, 19 de julho de 2019
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