Muitas vezes Deus me acordou para orar. Rezar, meditar, entregar-me a Ele. Isso me fazia um bem imenso. Era como um estado de Graça.
Também quando fazia meditação, era uma paz aquilo!... Onde foi que me perdi?
Diversas vezes quis largar o curso de Medicina; não o abandonei, mas desde antes de me formar já me especializava em uma área que nada tinha a ver com a Medicina tradicional, a Homeopatia.
Outro mundo, lidávamos com energia. Estudávamos Ubaldi. Um grupo coeso e disciplinado de estudos, 11 integrantes, 10 deles espíritas kardecistas, dentre os quais me incluí. É isso. Comecei a freqüentar um grupo de fraternidade espírita, assistia a palestras, certa vez conversei com um, como vou dizer, aquela pessoa que fazia atendimento às pessoas necessitadas, então ele me disse que eu tinha uma tarefa a cumprir, bem parecida com a dele, e que eu sentiria isso com meus próprios pacientes... acho que não senti, não sei... sei que percebia muitas vezes o que o paciente sentia, e me achava doida, será??
Era ‘energia’ demais pra minha cabeça, por fim resolvi ser mais prática: entrei para a residência de psiquiatria e me tornei evangélica, presbiteriana. Tudo muito racional.
E Deus continuava me acordando para orar. Assim eu O entendia um pouco mais, talvez; com certeza O conheci mais, através do estudo da Bíblia, e isso foi muito gratificante e muito importante para mim, desde a época em que adoeci até os dias de hoje.
Muitíssimo grata sou a tudo o que a Igreja Presbiteriana pôde me conceder, o atendimento espiritual assíduo e dedicado, a amizade de tantos anos com o Pr. Márcio(!) e outros pastores; o amor que sinto pela igreja é grande, como instituição e pelos membros individuais em geral. Isso foi uma grande e importante dádiva de minha vida. Bom, a amizade não se acaba nunca...
Contudo, passei a questionar demais o radicalismo das igrejas evangélicas e um certo estreitamento de visão, no meu modo de ver. Aquele era sim um caminho, mas não o único, com isso eu não podia concordar, não iria me posicionar assim... Fui me distanciando, tanto até que um pouco de Deus, eu acho.
A Verdade era mais do que aquilo; as ‘religiões’ não podem abarcar toda Ela, não conseguem... há muito mais coisas entre o céu e a Terra... há vários caminhos que levam a Deus. Os dogmas estreitam a visão.
Não quero ser prisioneira de um paradigma. Quero ter liberdade de ir e vir, de pesquisar, de aprender e compreender, de questionar...
Se Deus existe e é um só, porque somente uma religião específica deteria toda a Verdade sobre Ele?
Não quero ter denominação religiosa.
Estudei por tantos caminhos, procurei Deus em todos eles e, sem dúvida, Ele estava ali - dentro de mim. Simples assim.
Não interessa a ‘cor da pele’...
Hoje, assim, começo a trilhar um outro; talvez um caminho de volta, mas uma volta com mais conhecimento, com mais experiência; entretanto, também, com um pouco de medo da entrega... tenho o desejo de não mais ser tão racional, de deixar a Energia fluir, voltar a sentir aquilo que era tão mágico, tão calmo, tão profundo, tão oceano. Até mais. Sei que este é meu caminho de cura.
O que passou, passou, ficou pra trás; não vou viver do passado, sofrer por ele, ele se foi; livro fechado. Abro um outro livro em branco, novinho em folha. Sei que hoje é o primeiro dia do resto de minha vida; piegas? Talvez. Mas é verdade! “Nunca é tarde demais para ser o que você poderia ter sido”, escutei num filme.
Comecei o caminho de cura. Cura não sei bem de quê, digo, não sei se da enfermidade(acho que sim também), mas sei que do espírito sim! A vida me parou porque eu precisava. Tenho medo de cometer os mesmos erros, daí o medo da liberdade... Ela traz consigo a responsabilidade.
Sinto como se recebesse uma segunda chance, uma dádiva.
Peço a Deus que me ilumine, que guie meus pés em Seus caminhos, porque tenho uma missão a cumprir, tenho um trabalho a fazer, apesar de não saber exatamente qual é.
Volto ao estudo de Homeopatia, tenho o Reiki no caminho.
Isto requer disciplina; requer entrega; requer paz. Deus fazer através de mim. É isso.
Começo uma nova etapa.
Paulinha
22/07/11
Percorrendo o caminho que leva a mim mesma, e a você também!! Na vida, é fundamental acreditar!!!!
sexta-feira, 22 de julho de 2011
O espiritualista
Encontrei este texto na net, e achei o máximo, diz o que eu não consegui em palavras...
"O que significa ser espiritualista?
O espiritualista é um seguidor do espiritualismo, ou seja, doutrina que admite quer quanto aos fenômenos naturais, quer quanto aos valores morais, a independência e o primado do espírito em relação às condições materiais, afirmando que os primeiros constituem manifestações de forças anímicas ou vitais e os segundos, criações de um Ser Superior ou de um poder natural e eterno, inerente ao ser humano.
Também indica a condição de que nada, nem o universo ou a natureza, por mais simples que sejam são separados ou distantes; ao contrário, o todo está unido.
O espiritualista é um estudante da verdade, que se dedica à descoberta do que é útil e que faz o bem "ao outro", em oposição a simples aparência ou modismo.
Ele estuda "o que existe e sempre existiu", em oposição ao que é "transitório". Entende que alguns conceitos são débeis e que só podem ser entendidos se a verdade estiver contida em Deus, a causa primeira e eficiente de toda e qualquer ordem, harmonia, beleza e bondade que preenchem este universo.
Deus é verdade e inteligência; melhor dizendo: "o Pai de ambas". Ser espiritualista não é algo misterioso ou atraente. Platão foi um grande intelectual e intérprete do mundo, o maior filósofo da era Pré-Cristã, refletindo fielmente em suas obras, o espiritualismo. Ele não enfatizou as crenças ou superstições populares, tampouco racionalizou qualquer concepção metafísica.
O espiritualista não é uma pessoa que vive no mundo do secreto, mas discreto. Cada um inicia-se, sem necessariamente seguir uma regra, mas faz questão de reinventá-la.
Não existe limitação, cada um está sempre atento a corrigir os erros que pratica para melhorar como ser humano.
A idéia de ser aristocrático ou pedante está fora de cogitação. Ao contrário, o espiritualista é uma pessoa simples e desprovida de preconceitos.
Também não visualiza apenas o presente, mas o futuro, tentando reduzir ao máximo os estragos cometidos no mundo, especialmente através da ignorância.
Crê-se no todo orgânico, em todos os elementos e não se firma apenas em fatos superficiais como muitos imaginam.
Os espiritualistas estão por toda a parte: os que são abertos a todas as religiões, ecologistas, estudiosos de filosofia, conscientes da preservação da natureza, dos animais etc.
Não existe a pretensão de salvar a humanidade, mas salvar a si mesmo e aos mais próximos, começando pela família, numa corrente de bem.
O espiritualista é um "viajante celeste" com os pés no chão. Uma pessoa serena, segura intelectualmente e espiritualmente, deixando de lado qualquer tipo de julgamento, levando a vida da maneira mais serena possível."
Monica Buonfiglio
"O que significa ser espiritualista?
O espiritualista é um seguidor do espiritualismo, ou seja, doutrina que admite quer quanto aos fenômenos naturais, quer quanto aos valores morais, a independência e o primado do espírito em relação às condições materiais, afirmando que os primeiros constituem manifestações de forças anímicas ou vitais e os segundos, criações de um Ser Superior ou de um poder natural e eterno, inerente ao ser humano.
Também indica a condição de que nada, nem o universo ou a natureza, por mais simples que sejam são separados ou distantes; ao contrário, o todo está unido.
O espiritualista é um estudante da verdade, que se dedica à descoberta do que é útil e que faz o bem "ao outro", em oposição a simples aparência ou modismo.
Ele estuda "o que existe e sempre existiu", em oposição ao que é "transitório". Entende que alguns conceitos são débeis e que só podem ser entendidos se a verdade estiver contida em Deus, a causa primeira e eficiente de toda e qualquer ordem, harmonia, beleza e bondade que preenchem este universo.
Deus é verdade e inteligência; melhor dizendo: "o Pai de ambas". Ser espiritualista não é algo misterioso ou atraente. Platão foi um grande intelectual e intérprete do mundo, o maior filósofo da era Pré-Cristã, refletindo fielmente em suas obras, o espiritualismo. Ele não enfatizou as crenças ou superstições populares, tampouco racionalizou qualquer concepção metafísica.
O espiritualista não é uma pessoa que vive no mundo do secreto, mas discreto. Cada um inicia-se, sem necessariamente seguir uma regra, mas faz questão de reinventá-la.
Não existe limitação, cada um está sempre atento a corrigir os erros que pratica para melhorar como ser humano.
A idéia de ser aristocrático ou pedante está fora de cogitação. Ao contrário, o espiritualista é uma pessoa simples e desprovida de preconceitos.
Também não visualiza apenas o presente, mas o futuro, tentando reduzir ao máximo os estragos cometidos no mundo, especialmente através da ignorância.
Crê-se no todo orgânico, em todos os elementos e não se firma apenas em fatos superficiais como muitos imaginam.
Os espiritualistas estão por toda a parte: os que são abertos a todas as religiões, ecologistas, estudiosos de filosofia, conscientes da preservação da natureza, dos animais etc.
Não existe a pretensão de salvar a humanidade, mas salvar a si mesmo e aos mais próximos, começando pela família, numa corrente de bem.
O espiritualista é um "viajante celeste" com os pés no chão. Uma pessoa serena, segura intelectualmente e espiritualmente, deixando de lado qualquer tipo de julgamento, levando a vida da maneira mais serena possível."
Monica Buonfiglio
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